quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Sorrisos.

Andar pelas ruas de Teresina enquanto o sol ainda esta aceitável é realmente agradável...

Em alguns de meus muitos quilômetros percorridos algumas coisas me chamaram a atenção...

Coisas realmente simples, nada de especial...

Um gato correndo atrás de um saco plástico, um garoto fazendo o pai esconder o rosto, um sorriso na chuva, uma gota de suor no chão, uma folha trepidando até cair....

Mas hoje me ocorreu algo que merece um post...

Hoje me ocorreu um sorriso... Detalhes? Claro, por que não?

Andando pelas ruas de Teresina em uma segunda mais que comum... ta nem tão comum assim... Era dia sete... Flamengo tinha acabado de ser campeão e eu como bom flamenguista que sou estava andando aos pulos por entre as ruas sujas dessa cidade que me hospeda...

Eis que ao longe vejo um homem, alto, cara-fechada, barbudo... Ele anda em minha direção...

Ele me encara, e eu retribuo...

O fogo nos olhos dele se cruza com minhas próprias labaredas famintas...

Fecho meu punho... pois sei o que estar por vir.

Ele nota... E fecha o dele também.

A distância que nos separa agora é pequena.

Ele levanta o punho cerrado a altura do peito, e assim eu também o faço.

Lá ele bate no próprio peito esquerdo, onde jaz um símbolo, uma marca.

Assim eu também o faço... Bato em meu próprio peito, no mesmo símbolo, na mesma marca...

Nossos pés finalmente se cruzam, nossos olhos também...

Sorrimos.

Não precisamos de palavras... Somos iguais, somos Flamenguistas, Nós somos campeões.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sessão Diario.

Acordei, levantei saldei o sol ele tinha acabado de nascer, pra mim pelo menos, tentei tomar café, não consegui, assisti DBZ, pensei no que escrever, nada…

Sai, almoçei, olhei pro lado pro outro, nada, atravessei, cai, levantei, procurei palavras pra chingar, não achei.

Cheguei, escovei, estudei, sai, andei, brinquei, sonhei, corri, andei, comprei, voltei, comi, olhei, tentei, não consegui.

Pensei, tentei de novo, desisti.

Olhei, peguei, ouvi, ri, tentei, CONSEGUI.

e esta aqui.

Momento Criativo…

E no momento criativo do falta de criatividade… Nada melhor que o texto de outras pessoas, no caso poema, o primeiro é de uma velha amiga minha, que eu chamo carinhosamente de nega, mas vocês podem chama-la de pretinha que ela vem.

Falando a verdade eu realmente gostei do poema da moça, me faz pensar.

Amei você sem precisar está por perto

Sem precisar sentir teu cheiro

Ouvir sua voz cantar você

"Te amei te odiando"

Com você algumas vezes me provocando

Enganando minha burrice

fazendo dela uma extravagância

Te amei sem perceber

Somente com a sua ausência esse amor acordou

Amei com você fingindo amor

Amei mesmo sabendo que de você não era amor

Eu parei e... vi que não era amor

Mas não consegui preencher o vazio que a palavra amor deixou.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Página em branco

Olhando pro branco profundo da página vazia do word, relembro o porquê do nome do blog...

Busquei a inspiração, olhei pro lado, liguei a Tv, fechei os olhos e nada...

Decidi deixar meus dedos correm por entre as teclas do meu teclado velho...

Hoje, depois de acordar e notar que meu quarto estava inacreditavelmente cheio, discuti com meu pai, por besteira tenho que admitir, se a educação hoje é algo como comércio....ahh foda-se....Voltando ao assunto depois da discussão nós conversamos, acabamos descobrindo que nos amamos apesar de tudo...

Falar pra ele, meu herói e meu exemplo, que tudo que eu sempre quis, independente do que eu escolha ou do que eu faça, foi só, dar a ele orgulho de me ter como filho... Foi realmente difícil...

Ouvir que eu sou maior orgulho da vida dele; foi fácil, ótimo... foi mágico.

domingo, 25 de outubro de 2009

Metamorfose....

Gente... Foi mal, mas eu precisava de um tempo pra reavaliar o que gostaria de escrever pra vocês...

Depois de um mês, pensando diariamente no que escrever, cheguei a conclusão que:

“Eu realmente não sirvo pra reavaliar meus objetivos”

Pois depois de um mês pensando, não faço a mínima idéia do que escrever.

Ai, tendo em vista que eu provavelmente nunca vou encontrar a resposta pra esse dilema...

Resolvi voltar a postar...

E aqui estou eu.

...
...
...

Eu disse que estava sem idéias...

Mas não posso simplesmente vir aqui e falar isso, afinal como eu já disse, vocês são a alma desse blog, vocês que lêem, se vocês não lessem meus devaneios, que sentido teria eu postá-los aqui....

Pois bem, hoje eu peguei uma fotos antigas e outras nem tanto, lembrei de coisas que fiz e frases que falei, sonhos que tive, mentiras que contei, enfim reencontrei a sensação de nostalgia que sempre chega quando olho uma foto especial...

Pensando nisso, me veio a duvida, qual entre todos aqueles rostos era realmente o meu rosto?...

O menino na frente do cartaz no Mickey na 4° serie? O garoto de cabelos cacheados na feira de ciências da 7° serie? O manéh de tôca na casa da minha tia no 2° ano? O garoto de cabelos e cara amarrados que terminou o ensino médio? O Mickey da primeira foto? Todos os outros na foto da feira de ciência?

Todos os rostos, pra mim eram quase como estranhos, pessoas que eu não via há muito tempo, me espantei ao olhar no espelho e ter a mesma sensação...

Passei um tempão pensando nisso e finalmente cheguei numa resposta aceitável...

Eu sou ninguém e todo mundo...

Eu sou você, ele, ele, aquele lá, ele e ele, mas também sou ela, ela e aquela, você ai, ela e ela...

Enfim eu sou todos com quem estive, sou todas as lembranças, momentos, risos, abraços, choros, esporros, músicas, toques, fotos, beijos, amassos, amores, paixões, lugares, cidades, eventos, festas, filmes, cocas e tudo mais...

Sou as pessoas que fiz rir, sou as pessoas que eu fiz chorar, sou também aquelas por quem tantas vezes já chorei e choro... Sou aquele que ri, que chora, que brinca, que grita, que se deixa levar.

Enfim eu sou ninguém e todo mundo

E acho que daqui pra frente só me resta encarar o que vier... Ser o que der, fazer o que aparecer, beijar quem me quiser, amar quem procurar amor...

Vou ser as pessoas que me amam, e as amo também...

E eu vou continuar aqui postando, falando, pirando, sendo eu...

Que acharam do novo Layout? Adequado para o post! Não?

sábado, 19 de setembro de 2009

Melodias...

“Como hoje eu estou sensível...”

Resolvi por aqui algo diferente...

Algo que vocês nunca viram por estas páginas...

O objetivo da arte, na minha opnião, é tocar a poesia...

Só quando algo toca e vibra essa corda de som único, pode-se se chamar de arte...

Se a vida imita a arte...

Espero ter tocado em vida... As cordas da poesia...

Para que na minha morte...

Algumas pessoas possam escutar a minha melodia...

Por isso resolvi por aqui dois poemas...

Um deles eu fiz hoje e o outro há um tempo atrás...

Espero que gostem...


Parte desejada...


Talvez eu seja mesmo louco...
Talvez nem tanto...
Louco seria eu ...
Se não fica-se louco com seu encanto...

Louco seria eu....
Se não fica-se louco com sua voz
Voz sua que pra mim é canto...
Seu lindo corpo que pra mim é manto.

Louco seria eu...
Se não fica-se louco de desejo
Se meu sonho fosse outro senão teu beijo
É como diz o grande poema que vejo ...

Torna-se o amador pessoa amada...
Por virtude do muito imaginar...
Não tenho, logo, mais que desejar...
Pois tenho em mim a parte desejada.


Sentimento esse que eu não sei dizer...

Tempos que não voltam mais
Lembranças boas de não muito tempo atrás
E esse sentimento que me aconpanha...
De hora em hora, vem e me ganha...

Sentimento esse que eu não sei dizer...
Sentimento esse que me angustia mais que a morte...
Que me faz esperar mais que o tempo.
Que me faz sofrer mais que o próprio sofrimento


Sentimento esse que eu não sei dizer...
Sentimento esse que eu só sinto longe de você...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Pra vocês...

Olá pessoal, como já tem um tempinho que eu não atualizo e não tenho idéias pra isso, resolvi colocar esse post especial...

Pensei em contar piadas... Mas desisti... Só sei uma e ainda assim é muito ruim...

Depois pensei em colocar um dos meus desenhos... Mas ai desisti também... Já os coloquei no orkut...

Foi ai que tive a grande idéia de dedicar um post as pessoas que lêem esses meus devaneios...

Porquê?

Simples, obviamente por quê vocês... vocês que lêem, riem, pensam, comentam e ainda me dizem por MSN que adoram os textos....
...Obviamente por quê vocês merecem....

Só vocês mesmo pra se destabacarem de todos os afazeres e dedicar 10 minutos do seu tempo a um texto de internet sem nexo que provavelmente nunca ficará famoso...

E ainda gastarem energia, para comentar, deixar sua marca... Falar que você esteve num blog esquisito na internet...

Por isso eu estou me esforçando cada vez mais pra deixar esse blog à cara de vocês...

Me dedico cada vez mais nos textos e nos significados....

Pensando que por mais que a tarefa seja árdua, ela não será em vão...

Por quê alguém... Um de vocês irá ler meu mais novo devaneio, e pode até gostar...

É por isso...

É Por quê um dia quando eu me for...

Alguém talvez se lembre de um louco escritor, ou escritor louco que por aqui passou...

Muito obrigado a todos...

sábado, 12 de setembro de 2009

Olhos Fechados.....

Listen to:

Dust in the Wind – Scorpions

“I’ve close my eyes only for the moment, and the moment’s gone”


“Eu fechei meus olhos por apenas por um momento e o momento se foi”

Plagiando a propaganda...

Por um momento...

...parem os e-mails, esqueçam os recados, ignorem os compromissos, retardem as horas, deixem passar...

Passamos toda a vida esperando por momentos, elogios, reconhecimentos, encontros, desencontros, beijos, abraços, enfim, momentos que nos façam sentir mais vida...

Fazemos planos, ensaiamos conversas, treinamos nossa capacidade de improvisar, de ser, pra outra pessoa, perfeito...

Então por que nos momentos de elogios nós às vezes fechamos os olhos? Nos de reconhecimentos choramos ? Nos de encontros procuramos? Nos desencontros olhamos para trás? Nos beijos sempre fechamos os olhos? Nos abraços sempre nos deixamos esquecer o olhar?...

Se fechamos os olhos, choramos, olhamos para trás e esquecemos o olhar, como eu me lembro tão bem dos momentos em que estive cego, por que ainda posso ver o que nunca vi?

Por que lembro de cada folha no chão aquela noite?...

A pergunta:

?

A resposta:

Não ter medo de ver com fechados olhos
O que você não veria de olhos abertos
Não ter medo de se entregar
procurar
Saciar
fazer
receber
Amar e amado ser...

Entender
Viver
Crer
Saber
que só na escuridão de um momento
você poderá realmente ver.

domingo, 6 de setembro de 2009

"Sei que o tempo não para, mas é como se estive-se engasgado...”

Quando penso em você, quando estou naqueles momentos de fechar os olhos e sorrir, quando ouço a musica, quando sinto o cheiro dos jasmins, quando vejo novamente em teus olhos as estrelas pelas quais me apaixonei, ele engasga, e se arrasta por milhares incontáveis longos segundos, me leva a lugares que já estive e a alguns que ainda estarei...

Me joga em um emaranhado de lembranças do qual é impossível sair perfeitamente bem, as aranhas de minha cabeça não me ferem, já estou acostumado, sei bem o que estou enfrentando, sei que nunca poderei ganhar, sempre serei eu a chorar no final, sei que o sentimento que me machuca não me matará, mas me deixará sempre morto...

Saudade...

Saudade que vem com tudo, quando fecho os olhos e lembro de que não a buscarei amanhã as sete, de que não poderei pular a janela do seu quarto essa noite, de que não estarei lá lhe esperando no portão, de que não estarei lá pra lhe mandar calar a boca, de que não estarei por perto se algo acontecer, de que não estarei lá para lhe olhar nos olhos e te dizer: Eu te amo...

Se você estive-se aqui nos meus braços, nós voaríamos pra longe, nos olharíamos nos olhos em um cenário romântico, nos amaríamos e ficaríamos lá, no nosso lugar além do arco-íris...

Veríamos o sol nascer, a noite cair, o sol se por e nada mudaria, continuaríamos lá, escrevendo a mais bela das histórias de amor, rezando para que aquilo... para que esse momento nunca se acabe, mas o tempo é moleque...

Ele já passou.


Te amo, Saudades...
Cristhian...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Chamas...

Pessoas são realmente engraçadas, nós sempre tememos o que não conhecemos e ignoramos o que é difícil, é o que fazemos nós simplesmente ignoramos só por que achamos ser mais fácil...

Mas será mesmo, será fácil esquecer que você pode fazer coisas...

Esquecer que você pode sentir...

Eu sei, é difícil sentir e na maioria das vezes você se ferra, mas talvez uma vez, talvez nunca, você possa algum dia sentir a sensação de prazer em nada e deixar de não sentir prazer com tudo, talvez algum dia você possa sentir seu coração em chamas e não em cinzas...

“Parece-me algo pelo o qual eu possa arriscar.”

Algumas pessoas tem tanto medo que acabam amaldiçoando sua capacidade de sentir, trancam essa capacidade por trás de Firewals e senhas, mas elas sempre dão um jeito de escapar e aparecer de novo, quando acontece, a primeira vista essas pessoas choram por dentro, se recompõem, ai levantam a cabeça e gritam do seu jeito que não estão nem ai....

“É mais fácil dizer: “eu não ligo”, do que sentir, é verdade”.

Hoje meu coração está em chamas, mas algum dia, um dia que eu nem lembro mais quando, ele estava cinzas, nesse dia eu chorei de manhã, gritei a tarde e finalmente a noite, caminhando no escuro, eu achei um fósforo...

Todos nós temos um, o importante é saber queimá-lo...

Passe ele do lado da caixa...

Você vai ver que o fogo queima, abre uma ferida, ferida que dói e não se sente, é um descontentamento de tão contente, é um abismo bem a sua frente, é uma asa na sua mente...

Talvez eu acabe me ferrando, passando mal, talvez um dia meu coração volte a ter cinzas, mas dessa vez, haverá entre as cinzas, uma brasa, esperando pelo o vento das suas asas, esperando pelas chamas que estão por vir...

“Isso, com certeza, me parece algo pelo o qual vale a pena arriscar”.

sábado, 29 de agosto de 2009

Como todas as Histórias de "Era uma Vez"...

Como todas as minhas histórias de “era uma vez”, essa também começa com era uma vez, mas o importante mesmo é que como todas as outras essa também tem como personagem uma pessoa comum, como eu e você, ela também tem seus problemas criados não resolvidos por medo ou insegurança, o que, aliás (adoro essa palavra), me lembra da coragem necessária pra resolver esse tipo de problema...

Era uma vez um garoto, o qual o nome, torna-se dispensável tendo em vista sua simplicidade, ou assim ele achava, além de simples ele era também o tipo mais comum de garoto, magro, sem feições físicas ou grandes capacidades psicológicas, o típico garoto que irá trabalhar em áreas as quais os estudos acadêmicos não valem muita coisa, a única coisa única nesse garoto, era sua incrível capacidade visual, ele nunca esqueceu um rosto, ou cada anuncio que vira enquanto andava de ônibus pelas avenidas de sua cidade.

Como todo garoto comum esse também tinha suas peculiaridades, seu jeito de ser, coisas que ele gostava, sonhos, ambições, cantores favoritos e etc., mas dentre seus muitos gostos havia apenas um que nos interessa, esse garoto gostava de soltar pipas, nem era tanto pela sensação de prazer que corria pela linha, mas pela a sensação de liberdade que ele sentia, a sensação de que podia gritar para qualquer um que era, de fato livre, e não seria represado ou censurado por isso, algumas pessoas no máximo o achariam louco ao ouvir seus berros de liberdade, outras nem ligariam, algumas até se fantasiariam de surdos...

Bem, o tempo foi passando e nosso garoto finalmente tornou-se um homem, e como disse, ele passou anos tentando aprender o valor de pi na circunferência e agora de nada valia todo seu esforço, ele era funcionário publico e não tinha tempo para pipas, nem mesmo para sonhos ou ambições.

Certa noite após horas de trabalho, nosso garoto viu-se no espelho um homem, um homem cujo rosto e a pele demonstravam os longos anos de trabalho numa sala pequena, ele olhou-se bem, notou que há décadas não se olhava, lembrou-se de suas feições jovens, barba rala, olhos brilhantes, espinhas, cabelos longos, voltou a si e viu que sua barba agora era fechada, as espinhas há muito tinham desaparecido, seu cabelo já demonstrava sinais de calvície, todas essas mudanças foram aceitas, menos uma, ele não podia aceitar o fato de ter perdido o brilho no olhar, onde estava o vigor? E a alegria que outrora era carro chefe de seu olhar?

Naquela noite ele descobriu que, embora simples, pessoas sempre mudam seja pra melhor ou pra pior, depende do ponto de vista, descobriu ainda que você sempre tem um Backup salvo por seus Hd’s.

“Com isso lembrou de ter deixado seu olhar esperando nas asas de uma pipa antiga”

Na manhã seguinte, ligou para prefeitura, disse que estava doente, pegou um punhado de linhas velhas, comprou uma pipa verde, chamou seu filho e o ensinou uma brincadeira nova.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Conversando sozinho...(Faço muito isso)

Eu moro praticamente só, em uma cidade que não conheço ninguém, ou quase...
Meu cardápio se resume a Cuzcuz e Miojo...
Minha família esta longe...
Assim como minha namorada e meus amigos mais queridos...
Eu estudo de cinco a seis horas por dia, fora o horário de aula...
Meu saldo bancário está sempre no Vermelho...
No meu céu não há estrelas...
Meu computador reinicia sem motivo...

Mas por que me sinto assim...
Se não há Nuvens loucas sobre mim
Ou grama macia sob meus pés...
Se não há risos ou aplausos...
Se não há glória ou fama...
Se não há beijos de namorada...
Se não há nada que eu goste...

Porque mesmo assim eu ainda consigo dançar...
Consigo sentir a paz de estar sobre a grama olhando um céu de nuvens doidas...
Sinto uma enorme glória em não sentir glória alguma...
Ainda sinto o suave toque de suas mãos de seda...
Porque eu Gosto tanto?

Porque à noite eu não tenho nada a pedir ou do que reclamar...
Porque ainda consigo fechar os olhos e sorrir...

Eihn cara Porque?

Não sei pense um pouco....você consegue, afinal você sou eu...

Eu sei pow, mas se eu tive-se vontade de saber não estaria conversando sozinho...

Claro...então ta...Na boa acho que é pq a gente ta feliz...

É... Realizado né....

Sei lá cara...pode ser...

É pode ser... Vamo ver né...

domingo, 23 de agosto de 2009

Cartas de um apaixonado...

Carta # 05


Aqui olhando pro céu laranja de Teresina, me veio à mente, um céu diferente, um céu negro com milhares de lágrimas brilhantes, e já faz algum tempo que não o vejo, que não sinto o seu conforto, que não sinto aquela paz, aquele carinho...

Debaixo do nosso céu escuro, vivemos bons momentos, momentos realmente mágicos, momentos simples e inevitavelmente inesquecíveis, momentos que me fazem pensar que eu sou de fato o cara mais sortudo do mundo por achar em você a metade que me faltava antes de te encontrar, por poder estar com você mesmo estando sozinho, por poder olhar pra trás e ver todos os milhões de beijos que te roubei e outros milhares que recebi, por saber que o amor que te dei foi devolvido.

Como te prometi não te esquecerei, e essa carta é a prova que tenho, essa carta, apenas papel e tinta é verdade, para muitos nada mais que isso, mas para nós dois, essas palavras significam algo mais, saudade, amor, paixão, o que for, o importante é que pra nós essas letras não serão apenas letras postas em locais estratégicos, pra mim, essa carta é o meio jeito de dizer: Eu te amo.



Domingo, 23 de agosto de 2009, Teresina - Piauí

Putz...como não pensei nisso antes?

“Um dia numa rua da cidade, eu vi uma coisa que me fez escrever isso...”


Tudo começa entre as páginas de um Universo, (hehe)...
Onde eu vi um poema sobre gatos e a seguinte frase:


“A felicidade pra mim se resume a um gato correndo atrás da bolinha de um mouse”


De inicio... Eu achei uma puta besteira, mas analisando melhor descobri que é simplesmente genial...


Voltando a rua da cidade, eu vi um gato correndo atrás de uma folha de papel suspensa no ar, a crise de riso foi inevitável, era incrível, mas eu estava realmente feliz, e não era feliz de igreja, era feliz de verdade...


Ai me dei conta de que a vida é absurdamente, espantosamente, inacreditavelmente simples, pra falar a verdade eu sempre soube que a vida não tinha nada de complicado, só nunca imaginei que fosse tão simples assim.


Depois de me dar conta do que talvez seja a mais importante lição que aprendi, tentei buscar provas para tal, eu as consegui, procurei por horas e as achei olhando pra trás, lá estavam, momentos inúteis e inesquecíveis, uma mesa de truco, um lençol estendido no chão de pedra de um jardim á noite, uma rosa depois da briga, um abraço depois do amor, uma coca antes da sessão de cinema, a sessão depois da primeira sessão, todos os momentos únicos, simples e inesquecíveis, todos diferentes, e iguais, todos me fizeram continuam me fazendo feliz...


“Talvez eu não viva muito pra saber como acaba, mas já vivi o suficiente pra descobrir como começa".

O que faz você feliz?


Viu, falei que era simples...

sábado, 22 de agosto de 2009

Objetivos....

“Qual o Objetivo de qualquer pessoa?”


Não importa qual seja... A chave é dinheiro, alguns podem me achar materialista, outros realista, bem essa é minha opinião.


Desde que nascemos, somos instruídos a fazer do dinheiro a “água da roda”, e quem tiver um rio, será o rei, não importa o quanto esse rei possa ser sujo, nojento e quantas pessoas ele teve de jogar no rio para ser o dono dele...


Mas não importa, embora ninguém admita, é por ele, pela sua imagem, que lutamos, por que afinal, quais de nós desistiram de uma ambição por abrir a carteira e se decepcionar? E quais de nós riam de lembram o quão fúteis foram no passado?


“Alguém aqui lembra o que seus pais falavam aos amigos quando vocês se aproximavam”...


Eu lembro, era algo como: “Olhe ai vem meu advogado, ou médico”...


Já pararam pra pensar, seus pais nunca quiseram filhos advogados ou médicos, eles queriam o reconhecimento de tais para seus filhos, ou seja, queriam que seus filhos viessem a ganhar como médicos ou advogados, afinal hoje, você é o que tem...


O caminho que eu escolhi trilhar, não é esse, esse de advogado e burocracias que me emputessem...


“Eu nunca deu muito valor pra dinheiro mesmo, embora, exceto meu pai, não tenha visto melhor administrador.”


O Trilha que escolhi, não sei aonde vai dar, não sei como chegar, nem sei se é, de fato, é trilha a trilhar...


“Sei que de saber não consegui muito, mas com pouco que sei, sei... Quase nada, sei que dinheiro é conseqüência, sei que chegará”...


“Algumas pessoas pensam, eu prefiro arriscar, até por que se chegar a pensar, talvez não volte a trilhar”.


“Eu vou agüentar, vou continuar...

Vivendo em uma oração...

Pegue minha mão, meu amor, nós vamos fazer...

Eu juro...”

domingo, 16 de agosto de 2009

Amigos

Hoje, vi uma coisa na TV, que me fez relembrar de vários momentos valiosos, momentos únicos, momentos que me fizeram rir, pensar, perder a cabeça, momentos, sim, eu confesso, uns dos poucos que me fizeram realmente viver...

Por isso hoje resolvi escrever sobre esses momentos, não exatamente os momentos, mas o que eles me faziam sentir, afinal é essa a função do escritor, retratar, com lápis e tinta, no meu caso Teclas e Pixels, como ele esta se sentindo, ou o que ele quer que você sinta...

O Ano de 2007...

Em 2007, eu muito novo pra entender o poder de minhas decisões, resolvi mudar de cidade, ir pra uma cidade nova, conhecer novas pessoas, eu nem queria ir, mas no fundo eu sabia que seria necessário, “Ora, se vou sair algum dia, melhor que seja logo”...

Fui...

Passei a morar com meu tio em um apartamento na zona sul de Taguatinga, era pequeno mais oferecia cama e comida, era o suficiente, meu tio tinha dois filhos, os quais suas ações sempre me machucavam psicologicamente, e juro, até mesmo fisicamente, mas eu sabia meu lugar, morava de favor, nada fazia para impedi-los, ou represa-los, com eles eu podia agüentar, eram só crianças...

Entretanto, meu tio tinha uma empregada, ela não gostava muito de mim, usando de meios ilícitos, por assim dizer, me arrumou muitas confusões e discussões para com minha tia...

E foi vivendo assim injustiçado, tachado de preguiçoso, mentiroso, vagabundo e seja lá o que ela falava mais, que eu passei a primeira parte da minha aventura...

É ai que entram os heróis da História, meus amigos, conheci todos na escola, e guardo de todos lembranças preciosas, talvez as mais preciosas que tenho...

Depois que os conheci, tudo mudou, saia de casa cedo, às 7:30, voltava para o almoço, saia pra escola e só voltava a noite, as quais muitas vezes nem voltei, quando estava triste ou abatido sempre achei neles conforto e amizade, quando sentia falta de minha mãe, tomava por emprestado o carinho de suas próprias; ainda confesso que não senti falta de meus irmãos aquele ano, meus amigos sempre estavam lá para me impedir disso...

Assim como veio, o ano de 2007 se foi, eu já sabia que não persistiria na casa de meu tio, sabia que mudaria de cidade novamente, sabia que os deixaria, e sabia também que seria necessário...

Como amigos normais, os meus também preparam uma despedida pra mim, e foi incrível, nunca havia visto tanta futilidade em um só local, nunca tinha gostado tanto de futilidades também...

Em uma parte, eu estava com um pedaço de pizza na mão e um copo de Coca-Cola na outra, eles me pediram que eu fala-se algo, mas eu nada falei...


"Algumas pessoas dizem que não se arrependem de nada que fazem"


é mentira...


Não me arrependo de muito, mas isso com certeza está na lista, não vou pedir para voltar aquele dia...

“não posso colocar o leite de volta na vasilha, mas posso limpar a sujeira”.


Cristhian diz:
- Espero que saibam que nesse ano, vocês não foram meus amigos...
...vocês foram minha família.
Obrigado!

sábado, 15 de agosto de 2009

Uma rapida apresentação...

Já notaram que todo homem, digo homem no sentido de ser humano, tem uma incrível vontade de se perpetuar na história, seja por seus feitos, conquistas e etc.

O problema: nem todos os homens conseguem um feito que os coloque nas páginas dos livros de histórias, na boca de desocupados, ou que os faça tema principal de conversas de meia idade...

A solução: Filhos... É a forma mais simples de se perpetuar saber que mesmo após a morte, alguém falará seu nome e lembrará do seu rosto, com carinho e admiração...

O Contra-Peso: você será esquecido cedo ou tarde...


...


Sendo assim, prefiro que seja tarde, o mais tarde possível, afinal todo e qualquer homem um dia será esquecido, mas em algum lugar, nos livros de história da sua avó ou nos Hard Drives do Google, terá uma linha reservada a ele e aos seus incríveis feitos, por mais fúteis que sejam esses, pelo menos uma linha...


É de conhecimento geral, se não o for, passa a ser agora, que eu sou, sem duvida, muito ambicioso, não me contentaria com uma única linha nos livros da vovó, ou com míseros 1024 bytes, de conhecimento ao meu respeito, por isso resolvi escrever um livro, não sei por que mas a sensação, de que alguém daqui a 2 ou 200 anos o chegue a ler e saber que um garoto chamado Cristhian, viveu por aqui, na busca incessante de se fazer imortal; me conforta...



CAPITULO UM

Iniciar.



Chovia, ele não chorava, mas os pingos d’ água escorrendo na janela, e sua imagem refletida no vidro, diziam tudo, ele não queria ir embora, afinal tinha acabado de fazer quatorze anos, não queria mudar de cidade, não queria ter que construir novas amizades, não queria uma nova reputação, ele gostava da dele: Cristhian, “O molequinho do computador”. Ele nem era tão bom assim, só sabia mentir bem, sabia fazer todos acreditarem no que ele dizia desde que começou a trabalhar, trabalhava num escritório de contabilidade, não fazia nada de muito importante, mas era esperto o suficiente pra aprender tudo que fosse possível, inclusive que a maioria esmagadora das pessoas é corrupta, e o restante delas usa os furos da lei para se dar bem, o importante é que nada disso importava mais, o ônibus ia sair às onze horas, e o motorista fazia questão de manter sua pontualidade.

Pegou as ultimas coisas pequenas o suficiente pra caber em uma bolsa; uma toca do flamengo, preta e vermelha e com as siglas do time, não valia um real é verdade, mas quem disse que coisas valiosas custam caro; um rádio de mão; e a própria bolsa, preta feita de jeans, grande e com proteção pra chuva, colocou tudo lá dentro, pegou a mala grande preparada, desceu as escadas, colocou as malas num canto, pegou a chave da moto biz azul 125cc, surrada na qual ele mesmo já caíra uma vez, e foi dar uma ultima olhada na sua cidade, pequena, mas muito bonita, passou pela igreja, pela ponte, pelo seu emprego, pelo o rio e pela a velha pracinha do fórum, o point dos namorados e dos ficantes da cidade, voltou para casa bem a tempo de não se atrasar, seu pai, nem esperou muito colocou a mala e a bolsa preta no porta-malas do carro, o mandou trocar de roupa, vestir uma calça.

Despediu-se do pai, mãe e irmãos, empacotou as malas e entrou no ônibus de cabeça erguida, mesmo que sua vontade fosse abaixá-la e chorar,o choro estava na sua garganta, lutando pra sair, mas ele engoliu com força, pois o ensinaram que homens não choram, o ônibus partiu e a vontade de chorar passou junto com as árvores da estrada e as horas do dia, a noite chegou e foi embora, e pela a manhã do outro dia ele imaginava como seria Brasília, capital da Republica, ele tinha muito tempo, o ônibus só chegaria ao destino por volta das uma ou duas horas da tarde, de modo que quando chegou já havia viajado por todas as reportagens e imagens que ele pudera se lembrar, desceu em uma grande avenida de seis vias, a qual ele não fazia idéia de como se chamava ou de onde ficava exatamente, entretanto reconheceu a mulher baixa e ruiva, sua madrinha. Ela o esperava ao lado de seu marido: Augusto, apelidado de Guto, e de um Carro modelo Parati 2003, prata, passados os comprimentos, colocaram as malas no porta malas e foram, se enveredaram pelos grandes caminhos da Brasília, lar dos ladrões mais inteligentes do Brasil, os que exigem terno e gravata para pratica de crimes, e andam de Mercedes Benz preta, com fume 90% e uma placa preta com letras douradas dizendo SENADO FEDERAL.

Passou pelo o palácio do planalto, pela a catedral e chegou numa rua um pouco atrás de uma passarela que dava pra um grande prédio ele tentou ler o que tinha escrito mais não conseguiu o carro entrou em uma quadra a uns duzentos metros da passarela, onde ele leu “Bloco E”, era um bloco com grades verdes mais altas que ele, pegou a bolsa, e a mala no bagageiro, e entrou no prédio, descobriu que o prédio não tinha elevador, subiu as escadas até o quarto andar, entrou no apartamento 402, e viu um sofá de couro marrom, com uma parede amarela com textura ao fundo de uma estante alta com muitos enfeites de dona de casa, com uma TV de 29” ligada a um decodificador Sky, e uma mesa de vidro grossa com uns enfeites que lembravam bolas de sinuca, olhou para o lado e viu o primo que algum tempo não o via, Pedro Horácio, na frente de computador, em sua pagina pessoal no orkut, o que não era muito comum para uma pessoa de 22 anos, e com um filho pra cuidar, do outro a sua prima Safira vinha com os braços abertos pra um abraço.

Ele colocou as bolsas no quarto que era de sua prima e viu pela a segunda vez o filho de seu primo, Pedro Augusto, dessa vez bem diferente da ultima vez, foi até a cozinha, onde achou sua outra prima Gabriela, que também já tinha uma filha, Iara, que tinha quase dois anos, perguntou o tinha pra comer, e ela respondeu: Pizza. Foi a primeira vez que ele almoçou pizza acabou gostando, o apartamento era pequeno, mas incrivelmente bonito e aconchegante, achou uma pena não passar a morar lá, sua casa. Sua nova casa ficava em Taguatinga, não sabia como ia ser, mas adorou o nome, ficou sabendo que iria para lá à noite e que moraria quase ao lado de um shopping, o que era legal por que onde morava não tinha nenhum.

À noite, seu tio Pedro chegou junto com sua mulher Geisy, a quem ele chamava carinhosamente de tia Geisy, aliás, ele tinha a mania de chamar todo mundo de tia, ainda mais que, daquele dia em diante ela seria sua anfitriã. Depois de alguma conversa, ele finalmente entrou no carro do seu tio, um gol 96, vinho, duas portas, com destino a Taguatinga, a inicio, pensará que Taguatinga fosse um bairro de Brasília, mas só notou que era uma cidade satélite, depois que entram em outra grande avenida de seis vias, passaram por um posto policial, por um clube e por um viaduto logo depois do anuncio de um motel, que dizia: “Afrodite Motel, “momentos” são eternos”. Quando dobraram em uma avenida menor com duas grandes vias, onde ele logo viu “Alameda Shopping”, e foi a primeira vez que ele viu um, era branco com janelas azuis, e uma torre onde no alto havia num letreiro azul e vermelho luminoso, o nome do mesmo estava escrito de maneira chamativa.

Logo depois entraram em uma rua menor ainda, seu tio diminuiu a velocidade fez a curva, tirou um controle pequeno do porta-luvas e abriu o portão de grades verdes de um prédio vinho, entrou e estacionou seu carro na ultima vaga coberta, desligou o motor e disse:

- É aqui!

Esperou sua tia descer, empurrou o banco dianteiro saiu, pegou a mala, e caminhou até a entrada atrás de seu tio, entrou em um, dos quatro elevadores, onde viu que passaria a morar no quinto andar, achou legal, aquela era a primeira vez que subia de elevador também, era uma sensação engraçada, o elevador parou com um baque ele saiu e entrou no apartamento 508 do prédio.

O apartamento, não era tão bonito quanto o da sua madrinha, mas mesmo assim era arrumado e conservado, com exceção dos montes de brinquedos espalhados pela a casa, o que o levou a deduzir que seus primos Pedro Hugo e Luis Eduardo, brincavam em algum lugar, mas se enganou, eles já estavam dormindo, aliás, a casa parecia dormir, seu tio abriu a porta de um dos três quartos da casa onde estavam seus filhos Hugo e Eduardo, dormindo em colchões no chão ao lado de uma cama vazia.

- Você vai dormir aqui, na cama. Sussurrou seu tio, enquanto sua tia ia pro quarto ao lado.

Ele achou estranho mais não contestou, acenou a cabeça positivamente e colocou a mala no chão ao lado da bolsa preta.

- Amanhã, eu te mostro o resto da casa, e a tua escola, agora eu vou dormir tô cansado. Disse seu tio, com um bocejo, e saiu.

Tirou a toca da bolsa e se deitou na cama, de lá ele podia ver no prédio ao lado, onde tinham muitas luzes acesas, e em uma delas uma garota dançando sozinha, só por dançar, por gostar mesmo ele pensou, não ligou muito, estava cansado e dormiu logo.



...bom esse é o piloto, nunca continuei o projeto, mas quem sabe um dia quando eu for velho demais pra me lembrar deste, eu ache por acaso esse arquivo em um dos meus pen-drives ou no meu próprio Hard Drive, ou quem sabe até, em uma das partições dos Google’s Hard Drives... Talvez ao ler de novo, lembre-me do meu antigo sonho de fazer a mim próprio imortal, talvez eu ria, talvez eu até termine o livro...

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

1ª Edição

Eu passei horas tentando decidir o que escreveria nessa primeira postagem, decidi deixar os meus dedos deslizarem por entre as teclas do meu velho teclado...


Decidi ver o que acontece, sabe o que aconteceria se eu deixa-se simplesmente fluir, sem preocupações, objetivos, nada...


Sem medo de magoar, sem querer impressionar, deixar fluir...


O que aconteceria se todos; não só eu; só deixassem fluir, fazer o que quiser, sem represarias, comentários...


O que aconteceria se todos fossem realmente felizes?