quarta-feira, 15 de junho de 2011

Dança...

Nos últimos três anos, eu vi e vivi várias coisas...

Tive medo, fracassei, eu menti, nunca contei.

Mas de tudo que vivi, de tudo que fiz e quis fazer nada me tirou mais o sono do que o medo de mais um fracasso.

Não estou aqui dizendo que sou um fracassado nem nada disso, mas tenho de admitir, em matéria de fracasso, eu sou mesmo um profissional...

Talvez seja por essa minha meta tão distante ou por incompetência própria... ( prefiro acreditar que é pela distância)

Realmente o que quero não é fácil.

Mas enfim, minha mãe sempre disse que escrever ajuda a organizar os problemas, temores, ânsias e essa lição, tenho de admitir, eu aprendi muito bem.

Adquiri com o tempo a habilidade de usar minhas dores, problemas, desejos e medos como tinta pra minhas palavras...

E como sempre,

Dança...

E é na agonia,
Na tristeza
Ou na alegria e
No sorriso.
Que eu pego a pena
E faço do papel seu piso.

Faço dança ou caminhado,
Tudo depende do meu estado
Na dança tem beleza
Ritmo, Rima, leveza
Já no caminhado.
Eu conto com destreza.
Sério, verdade, lerdeza.

A verdade é que por meu sentir exagerado.
Acabo, sempre, aos meus pés jogado.
Clamando por perdão.
Mas antes que eu responda.
Me levanto e grito: NÃO
Pego a pena e lá vou eu, dinovo,
Embelezar esse maldito chão.

E de excruciantes dores do meu peito.
Eu faço versos, me deleito.
E agora é meu sentimento
que tu seguras belo e feito!