terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Era uma vez… [Bônus]

 

 

                                                                                                ...Ela respondeu dizendo...

‘-Esse medo ainda vai me matar. ’

O medo não a deixara dizer o que sentia, mas no fundo ela sabia que o amava.

Nosso garoto decepcionou-se um pouco por não ter ouvido a resposta que tanto esperava, mas a moça sabia, sabia que haveria o momento certo para dizer-lhe o que sentia, ela não agüentaria guardar para si um sentimento tão belo, tão puro, tão intenso.

Ela estava apaixonada e o queria sempre por perto como nunca ninguém o teve, sentia que não tinha mais forças para esconder de nosso garoto aquilo que guardava dentro do peito, era forte, sua respiração a fazia sentir algo assustador, algo que talvez seu coração não pudesse mais guardar, controlar, ela só sabia que de uma forma ou de outra teria de acabar com esse medo e dizer ao nosso garoto o quanto ela delirava ao vê-lo, ao beijá-lo, ao tê-lo ao seu lado, parecia tão mágico, tão verdadeiro, o tempo não passava, corria, ela já sabia que mesmo estando perto ou longe o seu coração já estava ocupado, que todas as suas alegrias dependiam de um sorriso dele, de um simples toque ou até mesmo de uma visita inesperada.

Por fim, ela disse a ele que o amava, disse com todas as letras, disse por que sentia, e sabia que seu medo não era nada comparado aquele sentimento, ela conseguiu provar para si mesma a importância e o valor que essas coisas bonitas que só se sente uma vez era especial, única e principalmente valioso para unir intensamente duas pessoas.

Dentro de tudo que ocorreu, os dois finalmente se acertaram, descobriram várias coisas juntos e esperavam mais, buscavam mais, riam mais, estavam felizes. Nada mais existia somente uma historia inacabável de amor, sim, era amor.

Com o tempo o amor foi passando, até que os beijos não puderam mais afastar as dificuldades, até que os problemas superarm a vontade de ficar juntos.

Os dois brigaram e se separam, talvez com a esperânça de um dia voltarem a ficar juntos, talvez com a certeza de que não daria mais certo.

Seguiram em frente, acharam novos amores e novos beijos, mas nunca esqueceram da sensação daquele beijo.

levavam no peito, a certeza de que aquele amor, foi eterno, pelo tempo que durou.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Era uma vez… [Final]

 

                                                                               …Ele a segurou pela mão,

                                                                                                    e a beijou…


Eles se beijaram, naquele momento, para ambos, não foi como se o tempo para-se, não foi como se o tempo engasga-se, foi como se o tempo, literalmente, nem existi-se…

Aliás, nada mais existia, para ele só existia ela e para ela, só havia ele…

Não haviam complicações, problemas ou obstáculos, naquele monento, não havia absolutamente nada, só havia um casal envolto na imensidão de um pequeno beijo…

Durante aquele momento, que pode ter durado dois segundo ou dois anos, não houve passado, não houve futuro e o presente parecia algo muito distânte no horizonte, para os dois, não houveram táticas ou cantadas sem sentido, não houveram brincadeiras ou provocações, naquele beijo existiu apenas sentimento, puro e simples… Nada muito complexo, foi apenas intenso.

                               enfim, ele segurou seu rosto com as mãos, a olhou nos olhos, e disse:

                                                                                                              -     Eu te amo.

E ela respondeu dizendo.

Fim

sábado, 7 de janeiro de 2012

- Era uma vez... Parte 3

- Ela respondeu dizendo...

Ora, todo mundo sabe que ela aceitou o convite, naquela época era muita descortesia recusar qualquer convite, e nossa moça era gentil, ela nunca o negaria essa cortesia, aliás, nossa moça era aquele tipo de pessoa incapaz de ser rude com alguém, ela era doce, meiga e gentil de um modo tão absurdo que é difícil de descrever...

“Na verdade, era impossível descrever essa moça, por isso, não tentarei, mas para nosso garoto, ela era como a existência mais bela num mundo feito de beleza’’...

Ela se atrasaria? Pensava nosso rapaz, ansioso, enquanto esperava, até que...
Era a campainha, era ela, tinha que ser, ele chegou ao alto das escadas a tempo de vê-la entrando...

O tempo engasgou, podia vê-la novamente..

Não trazia jóias, não estava arrumada, não vestia nada de tão elegante, não trazia os cabelos arrumados demais, estavam soltos..

‘’ Ela estava natural somente, naturalmente linda. ’’

Antes que percebesse, nosso garoto descera as escadas de seu palácio e se pusera de frente com sua convidada, estavam muito mais próximos do que a etiqueta permitia..

‘’ Podia sentir sua respiração, a olhou, seus seios, apertados no espartilho, se moviam com sua respiração, estava forte, o movimento despertava em nosso garoto algo novo, era desejo, mas desejo de um jeito que ele nunca sentira antes, ele levantou seus olhos, ela estava vermelha, espantada’’...

- Ela tentou se afastar...

Ele a segurou pela mão e a beijou...

[Continua...]