segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Era uma vez... Parte 2

De repente, era ele caindo, tudo parou...

O tempo, seu coração, sua respiração, e parado, ele pôde ver o semblante de quem o fizera perder o equilíbrio, era uma moça, naquele momento ele a odiou por o ter feito cair, por o ter feito perder o equilíbrio, e ele tinha certeza, não morreria, mas se machucaria com aquela queda...

E assim aconteceu, ao sentir o chão, sentiu também dor em uma de suas pernas...

Ele a quebra-la...

No chão, logo depois do grito, pessoas vieram em seu auxilio, alguns dos empregados de sua própria casa, alguns andantes da rua...

- Sua perna esta quebrada, Senhor. Disse um de seus empregados tolamente, afinal, nosso garoto já sabia disso, podia sentir o osso se mexendo de forma anormal...

No meio de todos os curiosos ele reconheceu o rosto da moça que o fez cair, ela também estava com medo, ele podia ver, em seu rosto, medo, não sabia direito se era medo da culpa de tê-lo feito cair, mas havia medo em seu rosto...

- Você, você gritou e me fez cair. Gritou nosso garoto ainda envolto em completa dor.

- Ela meu senhor? Disse uma mulher ao lado do rosto que o fez cair.

- Sim, essa mesma, gritou, me assustei e cai por causa dela!. Respondeu aos gritos nosso rapaz.

- Senhor, se o fiz cair, cuidarei de você até senhor até que sua ferida se cure. Disse a moça o
derrubou.

- É o mínimo que você pode fazer. Gritou ainda em dor nosso rapaz.

Nessa hora, foi erguido e colocado, em uma carruagem que logo rumaria a um hospital próximo dali.

Tomado todos os cuidados, voltou a sua casa e foi deitado em sua cama, no seu quarto estava a moça que lhe fizera cair.

- Perdão por ter lhe feito cair. Disse ela.

- Não tem problema. Disse nosso garoto, já mais calmo, afinal a dor já passara.

- Mesmo assim, tomarei conta de você até que se cure. Respondeu a moça.

-Certo, se essa é sua vontade, não serei contra, acho que só tenho a ganhar com essa sua decisão. Disse, certamente, nosso rapaz.

Naquelas primeiras semanas, ele não poderia sair da cama, mas aproveitara bastante esses dias, conversara com a moça, falaram apenas besteiras, e o que era realmente estranho para nosso homem, em sua companhia ele sorria bastante, mesmo que não entende-se o porque disso, ele sempre estava feliz ao lado de sua enfermeira particular, podia notar que ela também era feliz, sempre rindo, desse modo, sua enfermeira tornou-se, de algum modo, bela....

Aconteceu sem querer, em algum momento dessas semanas de recuperação, nosso homem, que não fazia ideia de como ou quando, se apaixonara, só notou isso quando já saudável, sua amiga e companheira deixou de o ver, e em meio de saudades dela, ele se sentiu só...

Foram dias tristes, dias em que ele sozinho se amaldiçoava por sarar tão rápido, a queria de volta, a queria do seu lado, a queria rindo, a queria ali, só ali e em lugar nenhum... Lutou contra essa verdade, mas ele mesmo sabia que querendo ele ou não, a queria para si.

Mandou, então, um de seus empregados a convida-la para jantar, e logo que seu subordinado chegou com a resposta, mandou chama-lo e ficou sabendo.

Ela respondeu dizendo:

...

[Continua]

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